quinta-feira, abril 28, 2005

Dúvida metódica

Se fazzze favor: quem é o proprietário do albergue dos danados? Estou a pensar numa hospedagem e raios me partam se desconfio da identidade do sujeito (ou sujeitos) em causa.


Um abraço e até logo

quarta-feira, abril 27, 2005

Poliglota

A minha filha ficou uma semana com os avós. Quando a fomos buscar demos conta de que havia desenvolvido capacidades papagaias. Repetia, mas sabendo a que se referia, todas as palavras que fomos experimentando. Todas... bem, quase todas. É que eu entusiasmei-me e atirei-lhe com: ESTRUTURAL FUNCIONALISMO. Virou os olhos para mim, com a mão direita rodou a chupeta meia volta na boca e voltou a olhar as árvores verdes pela janela. Com aquele ar superior da pureza.


Um abraço e até logo

terça-feira, abril 26, 2005

26 DE ABRIL

Parece natural. E é. Agora é. Como pôde ser outra coisa leva-nos a pensar que carraça se encarrapitava nos ombros dos portugueses. Que garra essa, de voz esganiçada, de provincianismo recolhido de espírito. Uma cultura de claustros e odor desmaiado de círios.

A minha terra é assim: deu-nos um chefe guerreiro de nome Viriato. Depois, foi a história a equilibrar na outra ponta. Num extremo de 40 anos de nada.


Um abraço e até já

sexta-feira, abril 22, 2005

Direito de resposta

Sobre o post anterior:

1. eu não disse que Sá Pinto fez mal,
2. eu nunca referi "Sporting", "Benfica" ou "Porto",
3. eu disse que ele fez o que ele próprio disse que fez,
4. eu disse que ele deve assumir as responsabilidades do que fez, tal como quem o provocou deve ser responsabilizado pelo que fez,
5. eu disse que ele não deve fazer queixinhas de que foi provocado porque já uma vez ele esteve na situação de provocador.

Agora, um grande amigo perguntou-me se na mesma situação eu não teria a mesma reacção. Penso que sim, se pudesse.

Mas, e por fim, seria normal andarem à batatada e não acontecer nada? Que exemplo era dado ao país e aos miúdos e aos jovens desportistas? Continuo a achar que tudo se resolveu bem menos a declaração: "é verdade que eu lhe mandei um pêro mas deviam era dar-me uma medalha por ter reagido como um homem". Ficava-lhe melhor: "a vida é assim, o tipo foi um cobarde que me atacou por detrás com um pontapé à garoto, eu fui homem, encarei-o de frente e dei-lhe o que estava a pedir, fui castigado e vou cumprir o castigo".


Um abraço e até logo

quinta-feira, abril 21, 2005

A vida é injusta. É.

Coitado do rapaz. Então, queixa-se Sá Pinto que um gajo lhe deu um piparote no rabo e que ele - APESAR DE SER CRISTÃO - ainda não consegue dar a outra face e foi-se a ele e desfez-lhe as ventas. Mas, diz Sá Pinto, é um homem honrado e que coisa e tal, mas que há coisas que levam a perder a cabeça. E que muito provavelmente naquela situação voltaria a fazer o mesmo.

Eu acho - mas isto sou eu a falar, lá está, as minhas coisitas de quem não tem mais nada para fazer -, eu acho que quando Sá Pinto se atirou às fuças de Artur Jorge por não sei o quê, o que pensou logo a seguir é que o seleccionador tinha todo o direito de reagir, se pudesse, é claro. Vista a proporção da coisa: pontapé - parto-te a cara toda; parto-te a cara toda - um taco de basebol nas rótulas?

Por acaso até gosto do rapaz, mas há queixinhas que só se fazem aos amigos.

sexta-feira, abril 15, 2005

Se esta não é a notícia do dia...

"O Trio Odemira celebra este ano 50 anos de carreira com a edição de um novo álbum, "Portugal latino", onde interpreta temas portugueses e latino-americanos, na linha que sempre marcou este grupo.

Neste CD, editado pela Ovação, o trio recupera alguns temas que foram êxitos seus como "As minhas mãos nas tuas", "Ala vara del camino" ou "Anel de noivado".

Neste CD os ritmos sul-americanos, que desde sempre foram uma escolha do trio, marcam também presença com temas como "A media luz", La cumparsita", "Si piensas" ou "Guantanamera".

O trio surgiu em 1945, quando venceu um concurso de novos talentos promovido pelo programa radiofónico "Companheiros da Alegria" de Igrejas Caeiro.

Nesse mesmo ano chumbaram o ingresso na Emissora Nacional mas o disco que gravaram com "Rio Mira" tornou-se um imediato sucesso, a que se seguiram "Ama, coração e vida" de Pedro Flor e "Malaguña" de Ernesto Lecoua.

Ao longo de 50 anos, além de terem actuado praticamente para todas as comunidades portuguesas no mundo, gravaram mais de 1000 canções, que integram centenas de EP e Singles e perto de cem álbuns.

Este CD, onde recuperam dois temas de Amália, "Foi Deus" (Alberto Janes) e "Novo fado da Severa" (Frederico de Freitas/Júlio Dantas), há a participação especial de Vania Marotti, com quem partilham a interpretação de quatro canções.

Segundo fonte da editora 'é provável que se registem outras iniciativas comemorativas, mas nada está ainda definido em termos de datas'." (Lusa)


Sempre atento, um abraço e até logo

quarta-feira, abril 13, 2005

Esta agora. Então não é que vocês estavam aí à espreita?

Çó por cauza diço, cá bai uma promessa. Bou começar a fazer postz com hestórias curtaçç que 'screvo dezde os 16 anoze.

Pacência - agora aguentaide. Bá lá, passarei a 'screver çem prenúncia daz beiraze.

Abraços e beijinhos à vontade dos fregueses, queridos fregueses e amigos e amigas.

sexta-feira, abril 08, 2005

É irremediável

Tinha três ou quatro leitores - ausentei-me umas semanas e perdi-os a todos. É dura a lei da economia. Implacável o dueto da oferta e da procura.

Prometo revelar a identidade dos "Residents" se regressarem.


Um abraço e até logo

quinta-feira, abril 07, 2005

Disquinhos

Apesar dos escassos recursos, comprei nos últimos tempos este Tim Buckley.

Ando agora doido por ter estes aqui ao lado.



Um abraço e até logo

Novo pedido

Ando há semanas a tentar lembrar-me de uma banda dos 80. Não faço ideia do nome, não tenho pistas a não ser isto: arpas e pianos falsamente insípidos, outros instrumentos eventualmente, música como papel de parede floral, mas de qualidade superior.

Qualquer pista, agradeço de avanço.



Um abraço e até logo