segunda-feira, julho 28, 2008

A folha branca é como um convite a foder entre a caneta e as palavras. Um prazer que consigo antecipar entre as mandíbulas, os nervos a distenderem-se entre as carnes do dorso já arqueado para além de qualquer domínio humano.

terça-feira, julho 22, 2008

Radioactivity

Apanhado entre o só e o silêncio. É aqui que a escrita me vem encurralar, como uma puta a fazer o walk the walk. As frases alinham-se. Luxuria soft num cérebro deslumbrado. Apago-as. Nada mais há a fazer. Imaginar que tudo é perfeito quando apenas assombra o papel. E nada mais. Eu não sou daqui. Nem daí. Têm entre vós os imperfeitos uma cadeira para este vosso par? Apenas um gesto e forçar-me-ei a sentar-me entre vós. Não prometo companhia mas o silêncio apaziguará a minha alma. E tudo será morno e tudo será. O invés da natureza que habita o animal.

quinta-feira, julho 17, 2008





OLÁ, AQUI ESTOU


"É uma alegria muito grande. O Benfica foi buscar-me. É um dos maiores clubes do mundo"

terça-feira, julho 15, 2008

DEMOCRACIA MADE IN USA, A SEDE DE VINGANÇA

Omar Khadr, um miúdo canadiano que foi preso no Afeganistão com 15 anos e está desde então num cárcere em Guantánamo.

Tem 21 anos agora. Está preso há 6, um quarto da sua vida. Parece que não há provas nem acusação.

É preocupante quando por hábito chamamos aos Estados Unidos a maior democracia do Mundo.

sexta-feira, julho 11, 2008

O mundo anda bonito. O Cristiano Ronaldo sente-se um escravo. Quinze africanos - metade crianças - morreram em mais uma travessia desgraçada para Espanha. A Manuela Ferreira Leite quer casais para procriar - e ninguém fala do absurdo do que a senhora diz e o que aquilo implica: testes de fertilidade antes do casamento, fornicação até emprenhamento e sabe-se lá mais o quê. Jesse Jackson tem um fetiche com os tomates de Barack Obama. Mas pior, pior é a Viacom não me mandar o c#$&/%o da cestinha de trufas.

terça-feira, julho 08, 2008



CAROS SENHORES DA VIACOM

Caso já estejam em posse da minha morada física, poderiam agora ter a gentileza de enviar-me um cestinho de trufas, delicatessen que me falta apreciar.

Quanto à receita, não se preocupem que eu procuro qualquer coisa no Google ou no YouTube.

Agradecido

domingo, julho 06, 2008

ENTRE A IRONIA E A IRONIA EXISTE TAMBÉM A PATETICE

(mas a patetice também diverte - e sendo que bastas vezes parece ser esse o propósito, nem tudo se perde)

Não é que eu tenha razões para me orgulhar do presidente que tenho, mas este outro é impagável. Hoje, ou ontem, saiu-se com uma frase como outra qualquer: Os nossos advogados já estão a tratar do assunto. Vai ser apresentada uma reclamação no Tribunal Administrativo e, ao mesmo tempo, vai ser pedida informação à Federação se vão dar algum valor a uma reunião que não existiu. Quer dizer, na boca de outro qualquer seria uma frase como outra qualquer. Mas dita por ele não: osnossosadebogadojáistaomeatratar (respira 1 segundo) doassuntobaisserapresentadaumareclamaçaome (volta a engulir ar) notribunaladeministratiboiaomesmotempo (semicerra os olhos, respira e arqueia os cantos dos bábios para baixo) baisserpedidainformaçaomeaàfederaçãossebão (vai respira) daralgumbaloraumareuniãoquenão (está quase, respira) existiu. Desculpem-me queridos amigos desse emblema, sabem que isto não é provocação, é constatação.

Bem, o que eu quero é o Pablo Aimar e o resto que se foda.

sexta-feira, julho 04, 2008

I Against I

FUCK VIACOM

quinta-feira, julho 03, 2008

Arvo Part - Passio

Jesus - Quem quæritis?
Evangelist - Responderunt ei:
Chorus - Jesum Nazarenum.
Evangelist - Dicit eis Jesus:
Jesus - Ego sum.

Há coisas que me impõem sorrisos inocentes. E a alma mais leve.

quarta-feira, julho 02, 2008

DANIEL CARDOSO, 30 anos
Parece que é outro craque português - mas do qual quase ninguém fala.

UM POL DIFERENTE

E quem é esse, bebé? És tu, papá. Mas desenhaste uma boca triste. Porque tu estás triste, papá. Eu estou triste? Estás, mas é outro Pol (chamou-me pelo meu nome). É um Pol diferente.

Mas brincávamos. E eu ria. Mau fingidor, eu. Ou sublimes, as crianças. Puras. Feitas essência ainda. Capazes de se debruçarem dos nossos olhos para o dentro que temos. É assim que eu quero que me olhe. E que aquele outro Pol vá dar uma volta.