segunda-feira, agosto 16, 2004

Até Setembro

Fecha o tasco
Que de Moleskine no bolso
Em férias embarco

Até logo com um abraço

quinta-feira, agosto 12, 2004

Cassete, esse eterno ícone da política portuguesa

Ícone transversal aos vários quadrantes políticos, bem entendido. Se outrora era matriz da persistência de Cunhal - pecúlio que nos quiseram fazer crer teria sido herdado por Carvalhas - torna-se agora instrumento de governação obscura que se pensava de outras eras, de outras latitudes.

Não, Doutor Santana Lopes, não, eu não quero ser protegido das razões que o levam a aceitar demissões, estejam elas ocultadas em cassetes ou em modernos CD. Eu, instruído que venho sendo para tal ao longo da minha existência de cidadão, aguento a verdade. Mais, quero a verdade.

O que eu não quero é ver o senhor, sabe-se lá de que obscura forma e com que alcance, e até quando, tomar decisões numa catacumba por debaixo de São Bento. Eu sei que "opinião pública" é uma expressão mal gasta. Mas, atente nisto, é também um conceito fundador das democracias. É um mecanismo que traz, quanto possível, a política para as ruas. E olhe que se isso assusta, acredito que sim, só os totalitarismos a puseram contra a parede.

Claro que a opinião pública também pode ser mesquinha, mas se essa mesquinhez for alimentada pelo centro de decisão apenas podemos esperar o potenciar do défice democrático.

Mundanices à parte, eu - não por uma questão de curiosidade, mas de cidadania - quero saber por que mudaram o director nacional da Polícia Judiciária dos portugueses. Só isto. De resto, a Justiça vai fazer-se nos tribunais, não será assim?


Um abraço e até logo

domingo, agosto 08, 2004

Sons celestiais, Paris com chuva, o ingénuo eu de sempre

Ha-sha-mý-im meh-sa-peh-rím ka-vóhd Káil,
U-mah-ah-sáy ya díve mah-gíd ha-ra-kí-ah.
Yóm-le-yóm ya bée-ah óh-mer,
Va-lý-la le-lý-la ya-chah-véy dá-aht.
Ain-óh-mer va-áin deh-va-rím,
Beh-lí nish-máh ko-láhm.
Beh-kawl-ha-áh-retz ya-tzáh ka-váhm,
U-vik-tzáy tay-váil me-ley-hém.

Mi-ha-ísh hey-chah-fáytz chah-yím,
Oh-háyv yah-mím li-róte tov?
Neh-tzór le-shon-cháh may-ráh,
Uus-fah-táy-chah mi-dah-báyr mir-máh.
Súr may-ráh va-ah-say-tóv,
Ba-káysh sha-lóm va-rad-fáy-hu.

Im-chah-síd, tit-chah-sáhd,
Im-ga-vár ta-mím, ti-ta-máhm.
Im-na-vár, tit-bah-rár,
Va-im-ee-káysh, tit-pah-tál.

Hal-le-lú-hu ba-tóf u-ma-chól,
Hal-le-lú-hu ba-mi-ním va-u-gáv.
Hal-le-lú-hu ba-tzil-tz-láy sha-máh,
Hal-le-lú-hu ba-tzil-tz-láy ta-ru-áh.
Kol han-sha-má ta-ha-láil Yah,
Hal-le-yu-yáh.


Um abraço e até logo

terça-feira, agosto 03, 2004

C'um diacho

E se aquilo que o mafarrico do Michael Moore diz no Fahrenheit 9/11 for verdade? C'os diachos. O documentário deveria ter ganhado o Prémio de filme de terror e não outro qualquer.

Mas, agora que vi o filme, a ele voltarei depois de melhor documentado.


Um abraço e até logo