quinta-feira, junho 16, 2005

Perdas irreparáveis


Álvaro Cunhal (1913 - 2005)


Eugénio de Andrade (1923 - 2005)

quinta-feira, junho 09, 2005

A última tentação de pol

Ando tentado a transformar esta merda num blog a sério. Com textos bem escritos. Daqueles que escrevo à mão e em papel - com as palavras contadas e feitos de estética e ironia. Um dia destes...


Um abraço e até logo

Pessoas que nunca conheci mas que admiro de facto





Vamos todos fingir que somos como eles. (E há mais - muitos mais.)


Um abraço e até logo

Viva Argentina

Se calhar é porque gosto mais - muito mais - de Jorge Luís Borges do que de Jorge Amado.

Se calhar é porque gosto mais - só um bocadinho, como aquele restinho de leite que costuma ficar no biberão da minha filha e a que ela chama de _?_?_aininho - de tango do que de samba...

...e as pampas onde nunca estive me aquecem mais o imaginário do que as praias cariocas.



Seja pelo que for: Viva Argentina. Hoje de madrugada - tóim - 3-1 ao Brasil. Como se diz na minha terra, foi como limpar o cu a meninos.


Um abraço e até já

terça-feira, junho 07, 2005

E SE MUDÁSSEMOS AS NOSSAS CONTAS PARA BANCOS ESTRANGEIROS? DAQUELES QUE NÃO NOS AMEAÇAM.

Vem isto a propósito desta notícia:

"O presidente da Associação Portuguesa de Bancos alertou para a necessidade de qualquer alteração ao enquadramento fiscal da banca ser ponderada num quadro internacional, porque tem efeitos sobre as taxas de juro e movimentos de capitais.
Em declarações à agência Lusa, João Salgueiro salientou que a banca é um sector internacionalizado e que "qualquer factor que produza desconfiança tem efeitos no custo do dinheiro [taxas de juro] e nos movimentos de capitais".

O presidente da APB reagia às declarações do dirigente socialista Jorge Coelho, que no domingo afirmou que é "chegada a hora" de o sector financeiro (banca e seguros) dar "um contributo maior" para o controlo do défice nacional, com a revisão de alguns dos seus benefícios fiscais.

"Acho muito bem que sejam revistos alguns dos benefícios fiscais. É isso que deve ser feito e tenho a certeza que é o que o Governo vai fazer, para que haja mais justiça e coesão nacionais", argumentou.

João Salgueiro afirmou não compreender as declarações de Jorge Coelho, porque banca não dispõe de um regime fiscal ou de benefícios fiscais especiais."


Um abraço e até logo

sexta-feira, junho 03, 2005

OU HÁ ÉTICA OU COMEM TODOS - DA MORAL JÁ NEM SE FALA

(peço já desculpa pela linguagem que segue e ao seu recorte ordinário. mas honesto e leal)

Vou aqui assumir a defesa dos portugueses que não têm um blog para exprimirem a sua indignação: "Vão pedir esforços ao raiosupartiça".

O PM Sócrates fala em campanha de assassinato de carácter do seu homem forte das Finanças. Até posso ouvir o ministro: isso, assassinem-me o carácter que eu vou-me é já embora do Governo mas tirem as manápulas do meu dinheirinho.

O que está aqui em causa é também isto: vocês (alguém ao acaso, um velhote com uma reforma miserável, um funcionário público que pensava ir receber a reforma por inteiro ou um reformado que recebe o balúrdio de 150 contos ou acima disso e passa a pagar IRS) vão ter que fazer esforços para que uns quatos como o ministro em causa os não façam.

Diz assim um ditado: Quem parte e reparte e não fica com a melhor parte ou é burro ou não tem arte.


Um abraço e até logo