Blog is back
Voltei e ao ataque. Penitência: dada o meu ecletismo, assaz errado, em tudo, tendo a admirar figuras de vários quadrantes da política. É um erro, sei-o bem. Não se pode ser de esquerda e ansiar pela monarquia. Mas é assim. Não se pode ser de esquerda e ser contra o aborto. Não se pode ser contra o aborto e ser contra a prisão de mulheres que abortam. Mas eu sou assim. Tenho a mania de me pôr do lado do elo mais fraco mas ser severo, primeiro comigo, depois com os outros. Manias que não me levam nunca a querer impor nada a ninguém. Eu não sou um líder. Não de opinião. Sou um líder, mas apenas da minha consciência.
O que me leva ao seguinte. Apesar de um extremista - não, não é perigoso, não o (e)levemos a tanto -, João Pereira Coutinho por vezes diz o que eu acho que deve ser dito. Disse-o, apesar de mal, quanto às propinas. No entanto, João Pereira Coutinho tende a cometer invariavelmente o pecado que para o pensador é mortal. Afastar das suas análises factos que ponham em perigo o seu raciocínio.
Já o fez quanto ao regime de Saddam Hussein nas primeiras horas da guerra durante uma entrevista na TSF (na altura asseverava o que todos diziam ser uma incógnita, inclusive na Administração Bush: que Saddam tomava o pequeno-almoço com Bin Laden, i. é., a evidência de fortes relações entre o regime de Bagdad e a rede al Qaeda). Voltou a fazê-lo num artigo há duas semanas no Expresso (desta vez falou nas armas de destruição massiva que "irão ser" descobertas no Iraque e esqueceu-se de dizer o que Hans Blix disse: não há lá nada, não há lá nada - coisa que voltou a ser dita pela equipa de peritos dos Estados Unidos há umas semanas).
É verdade que JPC subiu na vida. Passou do Indy para o Expresso. Vamos lá ver se sobe noutras coisas.
Já agora, meu Grande Carlos Neves - cujo cérebro não é nada sedentário - obrigado pelo texto à minha filha. Eu não o mereço, ela sabes bem que sim.
Um abraço, até já
O que me leva ao seguinte. Apesar de um extremista - não, não é perigoso, não o (e)levemos a tanto -, João Pereira Coutinho por vezes diz o que eu acho que deve ser dito. Disse-o, apesar de mal, quanto às propinas. No entanto, João Pereira Coutinho tende a cometer invariavelmente o pecado que para o pensador é mortal. Afastar das suas análises factos que ponham em perigo o seu raciocínio.
Já o fez quanto ao regime de Saddam Hussein nas primeiras horas da guerra durante uma entrevista na TSF (na altura asseverava o que todos diziam ser uma incógnita, inclusive na Administração Bush: que Saddam tomava o pequeno-almoço com Bin Laden, i. é., a evidência de fortes relações entre o regime de Bagdad e a rede al Qaeda). Voltou a fazê-lo num artigo há duas semanas no Expresso (desta vez falou nas armas de destruição massiva que "irão ser" descobertas no Iraque e esqueceu-se de dizer o que Hans Blix disse: não há lá nada, não há lá nada - coisa que voltou a ser dita pela equipa de peritos dos Estados Unidos há umas semanas).
É verdade que JPC subiu na vida. Passou do Indy para o Expresso. Vamos lá ver se sobe noutras coisas.
Já agora, meu Grande Carlos Neves - cujo cérebro não é nada sedentário - obrigado pelo texto à minha filha. Eu não o mereço, ela sabes bem que sim.
Um abraço, até já
1 Comentários:
intiresno muito, obrigado
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