O QUE É O AMOR
Este homem acordou após 19 anos em coma. Disse que devia a vida à dedicação da mulher. Mas não era só dedicação. Esta mulher, durante 19 anos, mudava-o de posição de hora a hora para que o corpo não ganhasse chagas. Durante todos aqueles 19 anos. Eis a notícia:
"Vi tudo, ouvi os médicos dizerem que teria um mês ou dois de vida, mas não podia reagir”, afirmou Jan Grzebski, trabalhador ferroviário polaco que entrou em coma em 1988 depois de ser atingido na cabeça por um vagão.
“Quando entrei em coma só havia chá e vinagre nas lojas. A carne era racionada e formavam-se filas intermináveis nas bombas de gasolina”, recorda Jan, contando como ficou espantado ao saber que o comunismo tinha acabado e mais ainda ao ver pessoas nas ruas “a falar ao telemóvel, e a queixar-se constantemente”. “Eu, pela minha parte, nada tenho a lamentar”, sublinha.Pai de quatro crianças na altura do acidente, acorda e descobre que todos os filhos casaram e lhe deram já 11 netos. “Foi Gertruda quem tratou sempre de mim, foi ela que me salvou a vida e eu nunca vou esquecer isso”, afirma, agradecendo à mulher, que durante os últimos 19 anos, apesar do parecer negativos dos médicos, cuidou do marido sem nunca abandonar a esperança. “A sr.ª Gzerbska fez o trabalho de uma especialista em cuidados intensivos, mudando de posição o marido de hora a hora para prevenir lesões e infecções”, afirmou o doutor Boguslaw Poniatowski.Após o acidente, Jan desenvolveu um tumor cerebral que lhe afectou os movimentos e a fala até o imobilizar por completo. Nada permitia antecipar uma recuperação, mas o funcionário dos caminhos-de-ferro do regime comunista polaco despertou, milagrosamente, no passado dia 12 de Abril. De então para cá, confinado ainda a cadeira de rodas, está a ser submetido a um programa de reabilitação motora para poder voltar a andar e falar com fluência." (F. J. Gonçalves- Correio da Manhã")
Um abraço e até logo
"Vi tudo, ouvi os médicos dizerem que teria um mês ou dois de vida, mas não podia reagir”, afirmou Jan Grzebski, trabalhador ferroviário polaco que entrou em coma em 1988 depois de ser atingido na cabeça por um vagão.
“Quando entrei em coma só havia chá e vinagre nas lojas. A carne era racionada e formavam-se filas intermináveis nas bombas de gasolina”, recorda Jan, contando como ficou espantado ao saber que o comunismo tinha acabado e mais ainda ao ver pessoas nas ruas “a falar ao telemóvel, e a queixar-se constantemente”. “Eu, pela minha parte, nada tenho a lamentar”, sublinha.Pai de quatro crianças na altura do acidente, acorda e descobre que todos os filhos casaram e lhe deram já 11 netos. “Foi Gertruda quem tratou sempre de mim, foi ela que me salvou a vida e eu nunca vou esquecer isso”, afirma, agradecendo à mulher, que durante os últimos 19 anos, apesar do parecer negativos dos médicos, cuidou do marido sem nunca abandonar a esperança. “A sr.ª Gzerbska fez o trabalho de uma especialista em cuidados intensivos, mudando de posição o marido de hora a hora para prevenir lesões e infecções”, afirmou o doutor Boguslaw Poniatowski.Após o acidente, Jan desenvolveu um tumor cerebral que lhe afectou os movimentos e a fala até o imobilizar por completo. Nada permitia antecipar uma recuperação, mas o funcionário dos caminhos-de-ferro do regime comunista polaco despertou, milagrosamente, no passado dia 12 de Abril. De então para cá, confinado ainda a cadeira de rodas, está a ser submetido a um programa de reabilitação motora para poder voltar a andar e falar com fluência." (F. J. Gonçalves- Correio da Manhã")
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