Os dias felizes
Gostava de poder abraçar-me. Naqueles dias em que a brisa tinha em mim um sorriso aberto. Depois de correrias, amigos e joelhos esfolados na busca de uma bola. Na busca maior do que a vida. E depois peito aberto e sorriso franco ao ar quente da tarde.
Mas não quero esses fins-dos-dias. É outra coisa. Queria por uma vez sentar-me junto de mim e abraçar-te. Ver-te os olhos de sacaninha que já perderam o brilho numa fotografia que guardo sempre de mim. Queria esse coração que tu tens aí dentro.
Dizer-te no gozo: meu bom rapaz, o que vai ser de ti? Gostava de poder abraçar-te, pequeno Paulo, e ficar sentado contigo a ver por uma vez o Sol a descer ao fundo da rua, por detrás da igreja.
Mas não quero esses fins-dos-dias. É outra coisa. Queria por uma vez sentar-me junto de mim e abraçar-te. Ver-te os olhos de sacaninha que já perderam o brilho numa fotografia que guardo sempre de mim. Queria esse coração que tu tens aí dentro.
Dizer-te no gozo: meu bom rapaz, o que vai ser de ti? Gostava de poder abraçar-te, pequeno Paulo, e ficar sentado contigo a ver por uma vez o Sol a descer ao fundo da rua, por detrás da igreja.
1 Comentários:
lindo...
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