Poema que fugiu do Moleskyne
Noite fria a esculpir o corpo começo a andar contra o gelo E Movo-me Quero não parar de andar Passo a passo atrás de passo Nesta noite fria Olho para mim para lá de mim e o que quero Continuo a andar Não queria ter de deixar de andar
Mas há aquelas outras coisas que me detêm Pequenas coisas Grandes e desvio-me do fio de prumo Ensaio novo passo de mim No futuro Mas os ossos a zero graus começam a dar de si
Estou a andar E agora já só queria ter a sorte de que na hora quando chegar a hora Que os cães não me ignorem e os seus latidos se ouçam em um só Mas os cães podem estar distraídos ou zangados e negar-me o epitáfio Que digo eu A condição maior que será Se Continuar a Andar a minha e a deles
Um abraço e até logo
Mas há aquelas outras coisas que me detêm Pequenas coisas Grandes e desvio-me do fio de prumo Ensaio novo passo de mim No futuro Mas os ossos a zero graus começam a dar de si
Estou a andar E agora já só queria ter a sorte de que na hora quando chegar a hora Que os cães não me ignorem e os seus latidos se ouçam em um só Mas os cães podem estar distraídos ou zangados e negar-me o epitáfio Que digo eu A condição maior que será Se Continuar a Andar a minha e a deles
Um abraço e até logo
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