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Foi quando eu ainda não sabia o que é que Ian Curtis queria dizer, durante um concerto, com "You all forgot Rudolph Hess". (Só muito depois percebi o que havia sido a "Joy Division" e o porquê da continuação numa "New Order". Com uma dúzia de anos são poucas as interrogações que nos desadormecem durante a noite, os anos vindouros depressa nos tomariam de assalto.) Mas então era o som doce do "Unknown Pleasures" que me seduzia. O punk transformado em melodia agressiva. Mais do que o consensual "Closer", coisa requintada e elevada pela quintessência da produção em estúdio.
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Durante anos alimentei a ideia de estar irmanado com este senhor do lado. Nunca compreendi o que lhe aconteceu. Tudo é história. A minha. Fossilizada nas entranhas mais remotas da máquina que me faz o que sou.
Um abraço e até logo
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