Regras da Moderna Vida em Sociedade Sem Emoção
Estou a ver uma reportagem sobre o Nagorno-Karabakh. As pessoas vivem mal, umas sozinhas, outras com a família - mas a sensação é de isolamento que perpassa por cada situação filmada, como se um bebé ao colo pudesse ser não a melhor coisa do mundo mas apenas mais uma preocupação. A ideia que me fica é "de Fim do Mundo".
Um velhote habita só uma carruagem de comboio que outrora transportou vacas e excrementos de vaca. Diz que perdeu um jovem amigo que se enforcou depois de acabar os estudos. Fala dos irmãos como se entre a infância e o agora não tivesse existido exactamente vida.
Uma família com pais jovens e filhos pequenos de olhar incerto habitam outra carruagem, esta mais arranjada.
E de tudo isto, só uma pergunta me queima na garganta como ferro em brasa: "Que fiz eu para (merecer) ser mais, para ter mais do que estas pessoas?".
Um velhote habita só uma carruagem de comboio que outrora transportou vacas e excrementos de vaca. Diz que perdeu um jovem amigo que se enforcou depois de acabar os estudos. Fala dos irmãos como se entre a infância e o agora não tivesse existido exactamente vida.
Uma família com pais jovens e filhos pequenos de olhar incerto habitam outra carruagem, esta mais arranjada.
E de tudo isto, só uma pergunta me queima na garganta como ferro em brasa: "Que fiz eu para (merecer) ser mais, para ter mais do que estas pessoas?".
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