Sobre os Bush e o Furacão Katrina e os neocon
Durante a desgraça do Katrina, acabei por descurar o quotidien e o que tinha a dizer fui-o dizendo em comentários noutros blogs (nomeadamente no blasfémia). A discussão, acabei-a com este texto:
"Bem sei que não há razão aparente para voltar ao assunto, mas não resisto. Caro João Miranda, e perdoe-me a linguagem, há dias falei aqui da leve possibilidade de uma intencionalidade no atraso da ajuda a Nova Orleães. Ontem, tirei todas as dúvidas. A senhora mãe de Bush ajudou-me nesse aspecto (e mostrou-me que o Bush é, e aqui renovo o perdão pela linguagem, um filho da puta).
Quando crianças pequenas dizem asneiras na rua (ou que aquela tia-avó é má), diz-se, e muitas vezes com fundamento, "é o que ouve em casa". Ora, a senhora Bush, deve ter atingido o estado em que apenas repete o que ouve em casa: "(aquelas pessoas de Nova Orleães), como de qualquer forma muitas das pessoas que estão aqui no estádio são realmente indigentes, então tudo isto não é assim tão mal para eles". sta frase não apareceu do ar. Os neocons são assim, muita igreja, muita água benta e muito pragmatismo.
E, caro João Miranda, não é preciso defender "isto". Poupe-se.
Um abraço"
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