Prodigiosas coisas
Hoje, no Telejornal da RTP, ouvi José Alberto Carvalho dizer isto:
"Nada salvou a pequena Gilene. A menina são-tomense, de 5 anos, portadora do vírus da Sida, morreu ontem de manhã no Hospital de Santa Maria, em Lisboa."
"NADA". É significativo. Como é que nós todos não conseguimos fazer a tempo mais do que "nada".
Fôssemos todos competentes em ser humanos e Gilene - e muitos outros - viveriam razoavelmente bem. Mas não, todas as coisinhas da vida nos têm demasiado ocupados.
Que Civilização tão atrasada vivemos nestes tempos. Talvez nunca o atraso em Humanidade tenha sido tão grande. Quando se atingem "coisas prodigiosas" (dizia-o o Cândido de Voltaire - que coisas prodigiosas) e essas coisas ficam à guarda dos prodigiosos senhores.
Um abraço triste, muito triste, e até logo
"Nada salvou a pequena Gilene. A menina são-tomense, de 5 anos, portadora do vírus da Sida, morreu ontem de manhã no Hospital de Santa Maria, em Lisboa."
"NADA". É significativo. Como é que nós todos não conseguimos fazer a tempo mais do que "nada".
Fôssemos todos competentes em ser humanos e Gilene - e muitos outros - viveriam razoavelmente bem. Mas não, todas as coisinhas da vida nos têm demasiado ocupados.
Que Civilização tão atrasada vivemos nestes tempos. Talvez nunca o atraso em Humanidade tenha sido tão grande. Quando se atingem "coisas prodigiosas" (dizia-o o Cândido de Voltaire - que coisas prodigiosas) e essas coisas ficam à guarda dos prodigiosos senhores.
Um abraço triste, muito triste, e até logo
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