Não sei o que dizer
O facto é tão revoltante que quase consegui evitar pensar nele e escrever sobre ele. Há tempos escrevi sobre uma criança palestiniana ao colo do pai morta por soldados israelitas. A imagem era terrível - não sei o porquê mas era-o ainda mais terrível para mim porque parecia que a criança apenas dormia um sono merecido.
Há dias, palestinianos mataram uma mãe grávida e as suas três filhas. Não há distinção na revolta que senti numa e na outra situação. Não as vejo como parte de um conflito entre Estados. Custa-me por estarem no centro de ódios entre seres humanos.
Há dias voltei a ver uma imagem de uma menina israelita a chorar, em pânico, nos braços do pai, deitados por terra atrás de um carro, durante um ataque palestiniano aos colonos - na Faixa de Gaza. Na mesma Faixa de Gaza vi há dois dias uma foto de um pequenino palestiniano a chorar à beira da sua casa demolida pelo exército israelita.
Todas essas imagens me provocam angústia irrespirável. Um peso no cérebro que quase não me deixa pensar. Sou pró-israelita? Sou pró-palestiniano? E o que interessa isso?
Um abraço e até logo
Há dias, palestinianos mataram uma mãe grávida e as suas três filhas. Não há distinção na revolta que senti numa e na outra situação. Não as vejo como parte de um conflito entre Estados. Custa-me por estarem no centro de ódios entre seres humanos.
Há dias voltei a ver uma imagem de uma menina israelita a chorar, em pânico, nos braços do pai, deitados por terra atrás de um carro, durante um ataque palestiniano aos colonos - na Faixa de Gaza. Na mesma Faixa de Gaza vi há dois dias uma foto de um pequenino palestiniano a chorar à beira da sua casa demolida pelo exército israelita.
Todas essas imagens me provocam angústia irrespirável. Um peso no cérebro que quase não me deixa pensar. Sou pró-israelita? Sou pró-palestiniano? E o que interessa isso?
Um abraço e até logo
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