Nada de novo, apenas o espanto
As coisas não são novas. As coisas existiam. Estavam lá, eventualmente debaixo das pedras. Os factos são antigos. O país não estava bem. Estava era na ignorância. Isto não é de agora. Tristemente, é de sempre, a velha história que se repete e com um conceito - mais do que um conceito, um mecanismo - bem amargo no seu âmago: o poder. De poder vêm depois os poderosos, e daí vem tudo o resto.
Eu, quando me passeio na rua, não sinto magnetismos e fluídos de magnificência à minha volta. Não quero ser dono e senhor do mundo, e muito menos de outro alguém que não seja a minha pessoa. Mas há quem não perceba a importância disto e cultive - porque desde pequeno incentivado, porque lho permitem e o animam nesse sentido - um estranho sentido de superioridade. Apenas porque vive num código postal 1000, porque o telefone é este desta zona e isso diz muito, porque está albardado daquela loja ou tem apelido x. Nós somos o que fazemos, não a partir de onde o começamos a fazer.
As coisas não são portanto diferentes do que eram. Apenas estão a mudar. Alteraram-se. Quando guardamos o lixo no caixote em casa isso não quer dizer que não temos já lixo em casa. Temos, basta abrir o caixote para o confirmar. Mas é claro que, e com toda a razão, sensatamente não abrimos o caixote de cinco em cinco minutos.
O país é o mesmo, as pessoas são as mesmas, nada mudou. O que me espanta é o espanto. Se nós não estávamos bem noutros níveis alguma razão haveria para o explicar: estamos a ser liderados por gente que não presta, por grupos mediocres que adquiriram o seu poder à custa de tradição, de passagens cegas de testemunhos maiores do que eles. Nada mudou. O peso às costas, quando de larga empresa, depressa é deixado cair, para que se possa andar , precisamente, de costas ao alto e nariz apontado para cima. Não é assim que se faz obra. A minha avó, que era agricultora, sabia-o muito melhor do que estes fracos - diria até falsos - líderes. Infelizmente, porque, como é que dizia o outro?, fraco líder faz fraca a gente.
Até logo
As coisas não são novas. As coisas existiam. Estavam lá, eventualmente debaixo das pedras. Os factos são antigos. O país não estava bem. Estava era na ignorância. Isto não é de agora. Tristemente, é de sempre, a velha história que se repete e com um conceito - mais do que um conceito, um mecanismo - bem amargo no seu âmago: o poder. De poder vêm depois os poderosos, e daí vem tudo o resto.
Eu, quando me passeio na rua, não sinto magnetismos e fluídos de magnificência à minha volta. Não quero ser dono e senhor do mundo, e muito menos de outro alguém que não seja a minha pessoa. Mas há quem não perceba a importância disto e cultive - porque desde pequeno incentivado, porque lho permitem e o animam nesse sentido - um estranho sentido de superioridade. Apenas porque vive num código postal 1000, porque o telefone é este desta zona e isso diz muito, porque está albardado daquela loja ou tem apelido x. Nós somos o que fazemos, não a partir de onde o começamos a fazer.
As coisas não são portanto diferentes do que eram. Apenas estão a mudar. Alteraram-se. Quando guardamos o lixo no caixote em casa isso não quer dizer que não temos já lixo em casa. Temos, basta abrir o caixote para o confirmar. Mas é claro que, e com toda a razão, sensatamente não abrimos o caixote de cinco em cinco minutos.
O país é o mesmo, as pessoas são as mesmas, nada mudou. O que me espanta é o espanto. Se nós não estávamos bem noutros níveis alguma razão haveria para o explicar: estamos a ser liderados por gente que não presta, por grupos mediocres que adquiriram o seu poder à custa de tradição, de passagens cegas de testemunhos maiores do que eles. Nada mudou. O peso às costas, quando de larga empresa, depressa é deixado cair, para que se possa andar , precisamente, de costas ao alto e nariz apontado para cima. Não é assim que se faz obra. A minha avó, que era agricultora, sabia-o muito melhor do que estes fracos - diria até falsos - líderes. Infelizmente, porque, como é que dizia o outro?, fraco líder faz fraca a gente.
Até logo
0 Comentários:
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial