quinta-feira, abril 27, 2006

25 de Abril, Dia da Democracia ou lá o que é isto que vivemos



Atrasado, como sempre. E depois de roubar a foto num blogue. Espero que não me apanhem. E se me apanharem que me perdoem.


Um abraço e até logo

quinta-feira, abril 20, 2006

Para que não nos esqueçamos de como começou o fim

Judeus assinalaram 500 anos de massacre "esquecido"

Uma oração hebraica e algumas velas acesas junto a uma oliveira marcaram a evocação dos 500 anos do massacre de milhares de judeus em Lisboa.

No largo de São Domingos, vários judeus, alguns usando o tradicional "kippah" na cabeça, juntaram-se em oração lembrando o "pogrom", o massacre que começou na igreja que ali se encontra, seguindo um apelo lançado pelo blog Rua da Judiaria.

Um dos membros da comunidade, o jornalista Ruben Obadia, disse à agência Lusa que se tratou de um "movimento espontâneo" destinado a lembrar os "três dias em que morreram entre dois mil e quatro mil judeus" em Lisboa, um "pedaço de vergonha esquecida que não está nos livros de História".

O massacre terá começado no Mosteiro de São Domingos, quando os frades, acusando os cristãos-novos de heresia, provocaram uma onda de massacres e saques às casas dos cristãos-novos, numa altura em que Lisboa estava afectada pela peste.

Segundo a crónica de Damião de Góis, "mais de mil e novecentas criaturas" morreram ao cabo de três dias de "tamanha crueldade" que tomou conta da cidade e à qual nem escaparam pessoas que não eram cristãos-novos, falsamente acusados por "portugueses encarniçados neste tão feio e inumano negócio".

"Portugal perdeu nessa altura a sua elite financeira e cultural", disse Ruben Obadia à agência Lusa, criticando a falta deste episódio nos currículos escolares e a falta de um monumento evocativo do massacre.

"Ser judeu tem muito de memória", afirmou, acrescentando que se se lembra a Shoa (o holocausto durante a Segunda Guerra Mundial), não há razão para não se lembrar o "pogrom" de 1506.

Alguns membros da comunidade não gostaram da presença da comunicação social, tentando evitar o registo de imagens, tendo Ruben Obadia explicado a reacção alegando que a comunidade "ainda é fechada".

Além disso, este é um dia sagrado para os judeus, que assinalam nesta altura do ano o "Pesach", a passagem dos povos de Israel através do Egipto, escapando à escravidão e dirigindo-se para a terra prometida.

O blogue Rua da Judiaria, do jornalista Nuno Guerreiro, apelava a que se acendessem velas, mas poucos foram os que o fizeram.

Segundo Ruben Obadia, o acto de acender uma vela está associado à homenagem aos mortos na religião judaica, mas diferentes graus de ortodoxia fazem com que nem todos aceitem esta prática num dia sagrado, em que os praticantes da religião judaica estão impedidos de trabalhar.

Além dos membros da comunidade judaica, participaram na concentração o líder do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, o ex- provedor de Justiça Meneres Pimentel, o actor João Lagarto e o jornalista José Manuel Fernandes.


in www.rtp.pt

terça-feira, abril 18, 2006

Portugal - O estado da Nação

Cinco dirigentes do PS, cinco do PSD e um dirigente do PCP, além de vários ex-governantes socialistas e social-democratas, faltaram às votações de quarta-feira passada depois de terem assinado o livro de presenças.

As notificações dos 103 deputados que faltaram às votações, que não se realizaram por falta de quórum, foram assinadas pelo secretário da mesa da Assembleia da República e deputado do PSD Fernando Santos Pereira e começaram a ser enviadas pelos serviços hoje à tarde.

De acordo com a lista divulgada por Fernando Santos Pereira, os dirigentes do PS Jorge Coelho e Marcos Perestrello e da bancada socialista Afonso Candal, Manuel Maria Carrilho e Mota Andrade foram alguns dos 79 deputados que assinaram o livro de presenças mas faltaram ao período de votações.

O vice-presidente da Assembleia da República Manuel Alegre, o ex-comissário europeu António Vitorino, o ex-ministro das Finanças e da Economia Pina Moura, o ex-representante de Portugal na administração do Iraque José Lamego e o antigo presidente da câmara de Lisboa João Soares procederam de igual modo.

No PS, 42 deputados assinaram o livro de presenças mas ausentaram-se mais tarde, enquanto no PSD foram 30, entre os quais o secretário-geral do partido, Miguel Macedo, os dirigentes da bancada Henrique de Freitas, Pedro Duarte e Zita Seabra e o vice-presidente da Assembleia da República Guilherme Silva.

O presidente da Comissão Parlamentar de Ética, Matos Correia, e os deputados Nuno da Câmara Pereira, Luís Campos Ferreira, José Pedro Aguiar Branco ou Helena Lopes da Costa foram outros dos 30 social-democratas que assinaram o livro de presenças, mas não ficaram para as votações.

O mesmo sucedeu com o dirigente do PCP Francisco Lopes, com a deputada comunista Luísa Mesquita e, no CDS-PP, com o ex-líder Paulo Portas e os deputados João Rebelo e Abel Baptista, enquanto António Pires de Lima e Pedro Mota Soares faltaram a toda a sessão plenária, bem como a deputada do BE Alda Macedo.

in www.rtp.pt


O estado da Nação - há dúvidas spbre porquês? Don't think so, my friends.

terça-feira, abril 11, 2006

Vêm aí os bons tempos?

"(...) Enquanto isso tem lugar
em mim o advento do que
me define,
e o barro de que sou feito
coze por dentro."

Luís Quintais