sexta-feira, setembro 09, 2005

Sobre os Bush e o Furacão Katrina e os neocon



Durante a desgraça do Katrina, acabei por descurar o quotidien e o que tinha a dizer fui-o dizendo em comentários noutros blogs (nomeadamente no blasfémia). A discussão, acabei-a com este texto:

"Bem sei que não há razão aparente para voltar ao assunto, mas não resisto. Caro João Miranda, e perdoe-me a linguagem, há dias falei aqui da leve possibilidade de uma intencionalidade no atraso da ajuda a Nova Orleães. Ontem, tirei todas as dúvidas. A senhora mãe de Bush ajudou-me nesse aspecto (e mostrou-me que o Bush é, e aqui renovo o perdão pela linguagem, um filho da puta).

Quando crianças pequenas dizem asneiras na rua (ou que aquela tia-avó é má), diz-se, e muitas vezes com fundamento, "é o que ouve em casa". Ora, a senhora Bush, deve ter atingido o estado em que apenas repete o que ouve em casa: "(aquelas pessoas de Nova Orleães), como de qualquer forma muitas das pessoas que estão aqui no estádio são realmente indigentes, então tudo isto não é assim tão mal para eles". sta frase não apareceu do ar. Os neocons são assim, muita igreja, muita água benta e muito pragmatismo.

E, caro João Miranda, não é preciso defender "isto". Poupe-se.

Um abraço"

sexta-feira, setembro 02, 2005

É do katrino

"Como ousa comprar sapatos enquanto milhares de pessoas morrem e ficam desalojadas?"

A pergunta foi feita a Condoleezza Rice a meio da semana nquando gastava milhares de dólares numa loja de luxo em Nova Iorque. A mulher - uma senhora - que "ousou" fazer-lhe a pergunta foi posta fora da loja.

Resta acrescentar que a secretária de Estado norte-americana se encontrava de férias e nem a tragédia no sul do país foi causa suficiente para que interrompesse o seu descanso.


Um abraço e até logo